sábado, 30 de junho de 2012

BACALHAU A PUTANESCA

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Ingredientes
500gr de bacalhau em lascas
3 dentes de alho picados
3 tomates sem pele e sem sementes, picados
50gr de azeitonas pretas
50gr de alcaparras
100 ml de azeite
Sal e orégano a gosto

Modo de Fazer
Coloque o bacalhau de molho na geladeira com gelo, mudando a água varias vezes até ficar com pouco sal.
Ferva o bacalhau e abra-o em lascas e retire a pele e espinhas. Reserve.
Em uma panela, refogue o alho no azeite, acrescente o tomate, orégano, azeitonas, sal e as alcaparras, cozinhe por 3 minutos.
Acrescente as lascas de bacalhau e refogue por mais três minutos.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

MOQUECA DE PESCADA BRANCA

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Ingredientes
1 kg de filé de pescada branca
1 pimentão de cada cor (vermelho, amarelo e verde) cortados em rodelas
2 cebolas roxas cortadas em rodelas
2 tomates grandes cortados em rodelas
1 maço de coentro fresco picado
2 alhos amassados
500 ml de leite de coco fresco
100 ml de creme de leite fresco
50 ml de azeite de dendê
Pimenta de cheiro a gosto
Pimenta do reino a gosto
Sal a gosto


Modo de Fazer
Tempere os filés com sal e pimenta do reino a gosto. Reserve.
Corte os pimentões, as cebolas e os tomates em rodelas, retirar a semente do tomate e dos pimentões.
Em uma panela, de preferência de barro, refogue no azeite o alho e as cebolas, acrescente os tomates e os pimentões.
Quando estiverem refogados acrescente os filés.
Cubra com o leite de coco e polvilhe com o coentro picado e a pimenta de cheiro.
Baixe o fogo e tampe a panela.
Quando o peixe estiver cozido, acrescente o creme de leite fresco.
Misture com cuidado para não quebrar o peixe.
Acerte o sal e a pimenta.
Sirva com arroz branco.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

MOTIVO - Cecilia Meireles

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Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.

Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- mais nada.







quarta-feira, 27 de junho de 2012

SOPA LEÃO VELOSO

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Ingredientes 
500gr de camarões frescos pequenos
1 kg de mexilhões com as conchas
1 peixe inteiro com cerca de 2 kg
1 amarrado de salsa, coentro, cebolinha verde e 1 folha de louro
3 dentes de alho
1 colher de chá de coentro em grãos
1 xícara de cheiro verde picado
2 xícaras de tomates maduros sem pele e sementes, picados
Pimenta de cheiro a gosto
4 colheres de sopa de azeite de oliva
3 xícaras de carne de siri
3 xícaras de carne de lagosta

Modo de Fazer
Lave os camarões e mexilhões e reserve.
Retire a cabeça do peixe, coloque-a em um caldeirão, cubra-a com cerca de cinco litros de água fria, tempere com sal a gosto.
Leve ao fogo alto e quando levantar fervura junto o amarrado de ervas.
Tampe o caldeirão, abaixe o fogo e cozinhe por cerca de 1 hora e meia.
 Depois de cozido elimine a cabeça do peixe e o amarrado de ervas.
Coe o caldo e leve novamente ao fogo.
Coloque os camarões em uma cesta de arame para fritura, mergulhe-os no caldo, cozinhe somente até ficarem rosados, tire do caldo, elimine as cascas, limpe e reserve.
Faça o mesmo com os mexilhões, até as conchas se abrirem, tire do caldo, remova as conchas e reserve.
Mantenha o caldo em fogo alto.
Amasse os dentes de alho com grãos de coentro com uma colher de chá de sal até obter uma pasta, acrescente ao caldo, junte cheiro verde, os tomates e tempere com pimenta a gosto.
Deixe ferver com a panela tampada, em fogo baixo, até que os tomates fiquem macios.
Corte o peixe em postas, tempere com sal e pimenta e frite-as no azeite.
Depois de fritas elimine o couro e as espinhas
Desfie a carne do peixe, acrescente ao caldo junto com as carnes de siri, a lagosta, os camarões e mexilhões.
Deixe ferver e verifique os temperos.
Tire do fogo coloque em uma sopeira e sirva imediatamente.

domingo, 24 de junho de 2012

Na fogueira de São João eu quero brincar...

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Neta de baloeiro (naquela época podia soltar balão), filha de pai festeiro chegado a um forró pé de serra e mãe chegada a uma comilança, eu não poderia ter saído de outro jeito e não ser chegada a uma festança com arrasta pé e comes e bebes.
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Desde criança, durante o período junino, assistia meu avô materno fazendo balões, para soltá-los na noite de São João, em frente a sua casa no oitão da igreja, lá em Nísia Floresta.
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Mamãe, junto com todas as suas “afilhadas” se embrenhava na cozinha para dar conta do tacho imenso de canjica e pamonha – naquela época era comum presentear os vizinhos e parentes com um prato de canjica - além de arroz doce, bolo pé-de-moleque, bolo de mandioca mole, bolo de batata doce e por aí vai, enquanto ficávamos a espreita para raspar o tacho da canjica e lamber a tigela de bolo.
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Papai se empenhava em construir a imensa fogueira defronte a casa e comprava caixas e mais caixas de fogos para deleite da meninada.
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Estava armado o nosso arraial.
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No cair da noite meu pai acendia a fogueira e começava a festança e enquanto as espigas de milho e batata doce eram assadas na fogueira, ele fazia a distribuição dos fogos entre a filharada.
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A potência dos fogos ia de acordo com a idade e a coragem de cada um. Eu jamais ia além dos traques de chumbo e das estrelinhas - a cada estouro de uma bomba era um choque que eu levava e um pulo que eu dava -, assistia de longe os meninos maiores estourarem as bombas pirulito em baixo de uma lata só pra ver a altura em que ela ia.
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Lembro certa vez eu estava feliz da vida queimando a minha estrelinha quando minha irmã mais velha chegou do meu lado para soltar um “peido de véia” e o danado explodiu na sua mão. O meu susto foi tão grande que desmaiei.
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Que Santo Antonio, São João e São Pedro me perdoem, mas se existe uma coisa nos festejos juninos que eu não acho a menor graça, são as famosas bombinhas.
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Freud explica.

19/06/2011







quinta-feira, 21 de junho de 2012

CANJICA DE MILHO VERDE

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Ingredientes
18 espigas de milho verde
1 litro de leite
500 ml de leite de coco fresco
1 ½ xícaras de açúcar
1 pitada de sal
2 colheres de sopa de manteiga
30 ml de chá de cravo
Canela em pó para polvilhar

Modo de Fazer
Descasque o milho e com o auxílio de uma faca e debulhe os caroços.
Vá passando no liquidificador, porções de milho debulhado com o leite e peneirando depois, até terminar todo o milho.
Coloque a polpa do milho numa panela grande e acrescente o açúcar e o sal, misture bem.
Leve a panela ao fogo médio para cozinhar, mexendo sempre para não embolar, por cerca de 30 minutos.
Continue cozinhando e mexendo sempre, por meia hora ou mais, acrescentando aos poucos o leite de coco grosso.
Verifique o açúcar e o sal. Acrescente a manteiga e o chá e cozinhe por mais alguns minutos até que estejam  incorporados.
A canjica estará no ponto quando começar a soltar da panela e a fazer “rugas” na parte de cima do creme. Ela deve ficar bem cozida.
Despeje em travessas e polvilhe canela em pó.
Sirva fria ou gelada.








quarta-feira, 20 de junho de 2012

AS TRÊS EXPERIÊNCIAS - CLARICE LISPECTOR


Há três coisas para as quais eu nasci e para as quais eu dou a minha vida. Nasci para amar os outros, nasci para escrever, e nasci para criar meus filhos. “O amar os outros” é tão vasto que inclui até o perdão para mim mesma com o que sobra. As três coisas são tão importantes que minha vida é curta para tanto. Tenho que me apressar, o tempo urge. Não posso perder um minuto do tempo que faz minha vida . Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca.

E nasci para escrever. A palavra é meu domínio sobre o mundo. Eu tive desde a infância várias vocações que me chamavam ardentemente. Uma das vocações era escrever. E não sei por que, foi esta que eu segui. Talvez porque para outras vocações eu precisaria de um longo aprendizado, enquanto que para escrever o aprendizado é a própria vida se vivendo em nós e ao redor de nós. É que não sei estudar. E, para escrever, o único estudo é mesmo escrever. Adestrei-me desde os sete anos de idade para que um dia eu tivesse a língua em meu poder. E no entanto cada vez que eu vou escrever, é como se fosse a primeira vez. Cada livro meu é uma estréia penosa e feliz. Essa capacidade de me renovar toda à medida que o tempo passa é o que eu chamo de viver e escrever.

Quanto aos meus filhos, o nascimento deles não foi casual. Eu quis ser mãe. Meus dois filhos foram gerados voluntariamente. Os dois meninos estão aqui, ao meu lado. Eu me orgulho deles, eu me renovo neles, eu acompanho seus sofrimentos e angústias, eu lhes dou o que é possível dar. Se eu não fosse mãe, seria sozinha no mundo. Mas tenho uma descendência, e para eles no futuro eu preparo meu nome dia a dia. Sei que um dia abrirão as asas para o vôo necessário, e eu ficarei sozinha: É fatal, porque a gente não cria os filhos para a gente, nós os criamos para eles mesmos. Quando eu ficar sozinha, estarei seguindo o destino de todas as mulheres.

Sempre me restará amar. Escrever é alguma coisa extremamente forte mas que pode me trair e me abandonar: posso um dia sentir que já escrevi o que é meu lote neste mundo e que eu devo aprender também a parar. Em escrever eu não tenho nenhuma garantia.

Ao passo que amar eu posso até a hora de morrer. Amar não acaba. É como se o mundo estivesse a minha espera. E eu vou ao encontro do que me espera.
Clarice Lispector.

terça-feira, 19 de junho de 2012

BOLO DE JERIMUM COM COCO

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Ingredientes
1 kg de jerimum
1 coco médio ralado
2  2/3 xícara de chá de açúcar
1 colher de sopa de manteiga
1/2 xícara de chá de queijo parmesão ralado
6 colheres de sopa de farinha de trigo
1 colher de sopa de fermento em pó
5 gemas
5 claras batidas em neve
Manteiga ou margarina para untar
Farinha de trigo para polvilhar

Cobertura 
1 xícara do doce reservado
1/4 xícara de chá de leite
1/4 xícara de chá de açúcar
1 colher de sopa de manteiga

Modo de Fazer
Bolo
Descasque o jerimum tire as sementes e corte em pedaços.
Numa panela, coloque os pedaços de jerimum, junte o coco ralado, o açúcar e misture.
Leve ao fogo brando e cozinhe, mexendo de vez em quando, até o jerimum se desmanche e  desprenda  da panela.
Quando o doce estiver pronto, bata no liquidificador.
Depois de batido, separe 1 xícara de chá do doce e reserve.
Pré-aqueça o forno em temperatura média (170°C).
Adicione ao restante do doce, a manteiga, o queijo parmesão ralado, a farinha de trigo, o fermento em pó, as gemas, misture tudo muito bem, por fim, as claras em neve.
Leve para assar em uma forma redonda untada e polvilhada com a farinha de trigo, por aproximadamente 30 minutos.

Cobertura
Cozinhe em fogo o doce de jerimum reservado, o leite, o açúcar e a manteiga, até a mistura engrossar.
Quando estiver açucarada, bata um pouco.
Retire do fogo e cubra o bolo, que já deverá estar assado.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

QUEBRA QUEIXO

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Ingredientes 
1 kg de coco (ralado grosseiramente e em pedacinhos)
250 ml de água
250 g de açúcar cristal
½ colher (sopa) de acido cítrico
2 colheres (sopa) de açúcar mascavo

Modo de Fazer
Coloque o açúcar para derreter, numa panela, até que forme um caramelo.
Quando atingir uma coloração dourada, junte a água aos poucos para não açucarar.
Acrescente o acido cítrico.
Deixe ferver até formar uma calda.
Feito isso junte o coco e o restante do açúcar.
Mexa no sentido de vai e vem, até que a calda fique em ponto de fio grosso.
Deixe no fogo por mais 10 minutos.
Despeje a mistura num tabuleiro untado.
Deixe esfriar para cortar.

COCADA DE FITA COM AÇÚCAR MASCAVO

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Ingredientes 
2 xícaras de chá de açúcar mascavo
250 g de coco ralado em fitas
1 colher de sopa de manteiga
1 xícara de água

Modo de Fazer
Numa panela, misture o açúcar com  a  água.
Leve ao fogo baixo.
Sem parar de mexer, por 25 minutos, ou até formar uma calda em ponto de fio.
Verifique o ponto de fios nos dedos.
Junte as fitas de coco e cozinhe, sem parar de mexer com cuidado por 12 minutos, até desgrudar do fundo da panela.
Retire do fogo.
Distribua 8 montes da cocada sobre o papel manteiga, untado com manteiga.
Deixe esfriar totalmente antes de servir.

domingo, 17 de junho de 2012

Delícias da Infância

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Qual a criança nordestina, criada no interior, que nunca se deliciou com alfenim, geléia de coco, pirulito, pé-de-moleque, puxa-puxa, cavaco chinês, farinha de castanha, rapadura, mel de engenho, sequilho e raivinha?
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Dou um doce pra quem responder que não. Essas eram as nossas guloseimas.
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Na minha casa, quando criança, sobremesa e lanche eram sinônimos de frutas. Todas. Mamão, banana, laranja, jaca, sapoti, caju, graviola, pinha, jabuticaba, manga, pitomba, siriguela, cajá, carambola e por aí vai. Doces? Industrializado só a goiabada cascão – que hoje não é mais igual à de antigamente – os outros eram compotas feitas em casa: Jaca, goiaba, banana, mamão, coco verde, laranja, caju... Cada uma melhor do que a outra.
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Sobremesas propriamente ditas, só o pudim de leite e manjar de coco com calda de ameixa que mamãe fazia para o nosso deleite.
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Até as raivinhas – a quem chamávamos de alegria – e os sequilhos, tivemos o privilégio de ter como vizinha dona Maria, que fazia no forno de barro construído no seu quintal, os melhores e mais saborosos sequilhos e raivinhas que já comi na vida, cujo perfume inundava o nosso quintal a cada fornada.
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Refrigerante? Só se estivesse doente e com “fastio”. Aí você tinha direito a um “Guaraná Champagne Antarctica”, aquele da garrafinha, que quando abria chiava e suas bolhinhas faziam cócegas no nariz, acompanhado de biscoitos Maria. Se não, era suco e mais suco, sempre feito da fruta e na hora. Nada de poupa congelada.
.
Bolos? Só nos finais de semana, sempre aos sábados à tarde, lá estávamos nós para ajudar a bater, com uma batedeira manual ou colher de pau. Além do bolo simples de ovos, mamãe fazia bolo de batata doce, de macaxeira, pé de moleque e o campeão na preferência, o bolo de carimã – também conhecido como bolo de mandioca mole – a quem apelidamos de “Inácio”, pois a briga de quem ia lamber a tigela era grande e mamãe nos indagava:
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- Nunca viu comer não, Inácio?
.
Numa alusão a Inácio, seu amigo de infância que, segundo ela, era esfomeado.

Antiguidades
“Quando eu era menina
bem pequena,
em nossa casa,
certos dias da semana
se fazia um bolo
assado na panela
com um testo de borralho em cima.
Era um bolo econômico,
como tudo, antigamente.
Pesado, grosso, pastoso.
(Por sinal que muito ruim.)
Eu era menina em crescimento.
Gulosa,
abria os olhos para aquele bolo
que me parecia tão bom
e tão gostoso.
A gente mandona lá de casa
cortava aquele bolo
com importância.
Com atenção. Seriamente.
Eu presente.
Com vontade de comer o bolo todo.
Era só olhos e boca e desejo
daquele bolo inteiro.
Minha irmã mais velha
governava. Regrava.
Me dava uma fatia,
tão fina, tão delgada...
E fatias iguais às outras manas.
E que ninguém pedisse mais!
E o bolo inteiro.
quase intangível,
se guardava bem guardado,
com cuidado,
num armário, alto, fechado,
impossível...”
Cora Coralina

20/02/2011







sábado, 16 de junho de 2012

BOLO DE FUBÁ DE SÃO JOÃO

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Ingredientes
100g manteiga ou margarina
 2 xícaras de chá de açúcar
4 ovos
1 ½ xícara de chá de farinha de trigo
1 xícara de chá de fubá
1 colher de chá de erva doce
1 colher de chá de canela em pó
1 colher  sopa de fermento em pó
250 ml de leite de coco
Açúcar e canela para polvilhar.

Modo de Fazer
Coloque a manteiga na batedeira e bata até ficar bem cremosa.
Junte o açúcar e bata mais um pouco.
Sempre batendo, vá acrescentando os ovos um a um. Misture em separado a farinha de trigo, o fubá, a erva doce, a canela e o fermento.
Em velocidade baixa, vá colocando os ingredientes secos misturados às colheradas na batedeira, alternando com o leite de coco.
Coloque em assadeira untada e polvilhada com farinha.
Asse em forno médio por aproximadamente 30 minutos, ou até que enfiando um palito saia limpo.
Retire do forno e polvilhe com açúcar e canela.

BOLO DE FUBÁ CREMOSO

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Ingredientes
4 xícaras de chá de leite
3 ovos
3 xícaras de chá de açúcar
1 xícara de chá de fubá
4 colheres de sopa de queijo parmesão
3 colheres de sopa de margarina
2 colheres de sopa de farinha de trigo
1 colher de sopa de fermento em pó
Margarina para untar
Farinha de trigo para polvilhar

Modo de Fazer
Preaqueça o forno em temperatura média (200ºC).
No liquidificador, coloque todos os ingredientes, menos o fermento e bata até obter uma mistura homogênea.
Junte o fermento e misture delicadamente. A massa deve ficar líquida e homogênea. Reserve.
Coloque a massa em uma assadeira retangular (30x 25cm) untada com margarina e polvilhada com farinha.
Asse por 1 hora e 10 minutos ou até a superfície ficar dourada.
Retire do forno e deixe esfriar.

BOLO DE FUBÁ ROMEU E JULIETA

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Ingredientes
3 ovos
1 xícara de chá de óleo
200 ml de leite de coco
1 xícara de chá de fubá
1 xícara de farinha de trigo
1 xícara de açúcar
1 colher de chá de erva doce
1 colher de sopa de fermento em pó
150gr de goiabada em cubos
150gr de queijo minas em cubos
Açúcar e canela para polvilhar

Modo de Fazer
Preaqueça o forno.
Bata no liquidificador os ovos, o óleo, o leite de coco, o fubá, a farinha e o açúcar, até ficar um creme homogêneo.
Desligue o liquidificador e coloque a erva doce e o fermento mexa com a colher.
Unte e enfarinhe uma forma de buraco no meio, coloque a massa e distribua a goiabada e queijo picados por cima.
Asse em forno médio por 40 minutos.
Desenforme e polvilhe com açúcar e canela.
Sirva quente ou morno.









sexta-feira, 15 de junho de 2012

BOLO DE BATATA DOCE

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Ingredientes
4 ovos
200gr de manteiga em temperatura ambiente
1 ½ xícara de chá de açúcar
1 ½  xícara de chá de farinha de trigo
2  xícaras de leite de coco fresco
500gr de batata doce cozida e amassada
1 colher de sopa de fermento em pó
Manteiga para untar
Farinha de trigo para polvilhar

Modo de Fazer
Bata as claras em neve e reserve.
Liquidifique a batata doce com o leite de coco e reserve.
Bata a manteiga e o açúcar, na batedeira até obter um creme homogêneo. Sem parar de bater, acrescente as gemas, uma a uma, até que se torne um creme leve e esbranquiçado.
Coloque o creme em uma tigela grande e adicione a batata doce liquidificada, misturando bem.
Vá acrescentando aos poucos a farinha de trigo, até que tudo esteja bem incorporado.
Por fim, adicione as claras batidas em neve e o fermento em pó, misturando delicadamente.
Despeja a massa em um tabuleiro, untado e polvilhado, e leve para assar em forno médio, preaquecido, por 45 minutos ou até que enviando um palito saia limpo.

BOLO DE MILHO VERDE

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Ingredientes
2 xícaras de milho verde
1 xícara de leite
1 xícara de leite de coco
2 xícaras de açúcar
4 ovos
4 colheres de sopa de manteiga ou margarina
4 colheres de sopa de farinha de trigo
4 colheres de sopa de queijo ralado
1 colher de sopa de fermento em pó
Manteiga para untar
Farinha de trigo para polvilhar

Modo de Fazer
Preaqueça o forno.
Bata todos os ingredientes no liquidificador, com exceção do fermento.
Depois de muito bem batidos, acrescente o fermento e misture.
Leve para assar,em forma média untada e enfarinhada, por 40 minutos em forno quente.

BOMBOCADO DE MILHO

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Ingredientes
3 espigas de milho
1 xícara de água
1 lata de leite condensado
3 ovos
2 colheres de sopa de manteiga
3 colheres de sopa de farinha de trigo
Manteiga para untar
Canela em pó e açúcar para polvilhar

Modo de Fazer
Rale as espigas de milho, junte a água e passe pela peneira.
Acrescente o restante dos ingredientes e bata no liquidificador até obter uma mistura bem homogênea.
Despeje em assadeira (ou em forminhas para empadas) untada e polvilhada com canela em pó.
Leve para assar em banho-maria, em forno médio, por 40 minutos. Tire do forno e polvilhe com açúcar e canela.
Espere esfriar e coloque em forminhas de papel.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

COCADA DE FORNO

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Ingredientes
3 ovos
250g de coco fresco ralado
2 xícaras (chá) de açúcar
1 xícara (chá) de leite
2 colheres (sopa) de manteiga
1 xícara (chá) de chocolate meio amargo picado

Modo de Fazer
Bata ligeiramente os ovos e misture ao restante dos ingredientes.
Coloque em um refratário untado com margarina.
Leve ao forno médio pré-aquecido por 30 minutos.
Retire, espere esfriar e sirva.

PUDIM DE MACAXEIRA

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Ingredientes
Pudim
2 xícaras de macaxeira cozida e amassada
4 colheres de sopa de margarina
1 xícara de chá de leite
½ xícara de açúcar
4 ovos

Calda de caramelo
1 xícara de açúcar
½ xícara de água

Modo de Fazer
Caramelo
Leve ao fogo brando o açúcar e a água, sem mexer, até escurecer.
Espalhe nas laterais da forma e reserve.

Pudim
Misture a macaxeira com a margarina.
Aqueça o leite e acrescente-o, juntamente com o açúcar, á mistura da macaxeira. Mexa bem.
Despeje numa forma caramelizada e leve ao forno em banho-maria, por aproximadamente 40 minutos.
Desenforme depois de frio.

BOLO CARAMELADO DE MACAXEIRA

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Ingredientes 
Bolo
1 xícara de chá de leite de vaca
2 ovos inteiros
1 xícara de leite de coco
800gr de mandioca crua picada
¾ de xícara de chá de queijo ralado
¾ de xícara de chá de coco fresco ralado
½ xícara de chá de manteiga amolecida
1 colher de sopa de fermento em pó
2  ½ xícaras de chá de açúcar

Ingredientes
Calda
2 xícaras de chá de açúcar granulado
1 xícara de chá de água

Modo de Fazer a Calda
Ferva o açúcar com a água até obter uma calda em ponto de caramelo.
Espalhe sobre o fundo e a lateral da fôrma e reserve.

Modo de Fazer o Bolo
Bata no liquidificador o leite, os ovos, o leite de coco e a mandioca. Reserve.
Em uma tigela misture os ingredientes restantes e adicione aos poucos à mistura reservada.
Coloque na fôrma com caramelo e asse em forno preaquecido (200ºC) por 1 hora.
Desenforme frio.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

BOLO PÉ DE MOLEQUE


Ingredientes
1 kg de açúcar
1 kg de massa de mandioca
2 cocos
2 colheres de sopa de manteiga
2 colheres de sopa de cravo
2 colheres de sopa de erva doce
200gr de castanha de caju
5 colheres de sopa de café
Castanhas para enfeitar

Modo de Fazer
Torre as castanhas e passe no liquidificador.
Torre a erva doce e passe no liquidificador.
Torre os cravos e passe no liquidificador.
Tudo separado. Depois de passado no liquidificador é que mede a quantidade acima.
Lave a massa, peneire e pese. Coloque na tigela onde vai bater o bolo.
Faça a calda de açúcar com 2 xícaras de água e a manteiga.
Tire o leite de coco grosso ( 2 ½ xícara ). Depois o fraco.
Faça uma xícara de café com as 5 colheres de sopa.
Misture a erva doce, o cravo e a castanha com a massa da mandioca, utilizando as mãos.
Coloque a calda de açúcar, o café e 2 xícaras do leite de coco  grosso. Misture tudo. Por fim, o leite de coco fraco aos poucos até obter uma consistência de canjica.
Passe uma folha de bananeira no fogo para murchar.
Em seguida, corte e forre o fundo da forma e os lados.
Passe margarina e coloque a massa.
Leve ao fogo para assar, colocando antes as castanhas inteiras.
Com a ½ xícara de leite de coco grosso reservado, regue aos poucos o bolo até terminar de assar.

terça-feira, 12 de junho de 2012

TODO CASAL DEVERIA LER - Arthur da Távola

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"Por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado uma ótima posição no ranking das virtudes, o amor ainda lidera com folga. 
Tudo o que todos querem é amar.
Encontrar alguém que faça bater forte o coração e justifique loucuras. 
Que nos faça entrar em transe, cair de quatro, babar na gravata. 
Que nos faça revirar os olhos, rir à toa, cantarolar dentro de um ônibus lotado.
Tem algum médico aí??
Depois que acaba esta paixão retumbante, sobra o que? O amor. 
Mas não o amor mistificado, que muitos julgam ter o poder de fazer levitar. 
O que sobra é o amor que todos conhecemos, o sentimento que temos por mãe, pai, irmão, filho.
É tudo o mesmo amor, só que entre amantes existe sexo.
Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio seis espécies de inveja. 
O amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus. 
A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta. 
Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna.
Casaram. Te amo prá lá, te amo prá cá. Lindo, mas insustentável. 
O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas. 
Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso. 
É preciso que haja, antes de mais nada, respeito.
Agressões zero. 
Disposição para ouvir argumentos alheios. 
Alguma paciência. Amor, só, não basta.
Não pode haver competição. Nem comparações.
Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas.
Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades.
Tem que saber levar. Amar, só, é pouco. 
Tem que haver inteligência. 
Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar.
Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar.
Tem que ter um bom psiquiatra. Não adianta, apenas, amar.
Entre casais que se unem visando à longevidade do matrimônio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um. 
Tem que haver confiança.
Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou.
É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão.
E que amar, "solamente", não basta. 
Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade.
Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado. O amor é grande, mas não é dois.
É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência. 
O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta."

Arthur da Távola



domingo, 10 de junho de 2012

Arco Iris

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Levante o dedo quem não se apaixonou na adolescência!
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Eu tinha treze anos quando me apaixonei platonicamente por um dos meninos da minha turma.
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 Só recordo que a partir daí deixei as brincadeiras de criança de lado e os meus olhos só enxergavam aquele “brotinho” vestido a “La Roberto Carlos” desde a calça boca de sino, a botinha, o cinto largo, a pulseira, até o cabelo. Sem esquecer o medalhão.
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Da turma, ele era um dos mais velhos – imagino que tinha uns dezesseis anos – o mais estudioso, mais educado, mais atencioso e o mais estiloso, também.
Todas as noites a turma toda se reunia na pracinha, até que papai dava a ordem:
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- Está na hora. Para casa!
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E lá íamos nós, eu e minhas irmãs, dormir, enquanto o resto da turma ficava até altas horas.
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A cada final de semana, organizávamos uma “suarê” para dançar e conversar. Cada um levava seus discos de vinil e refrigerantes, enquanto os meninos, além dos discos, se cotizavam e compravam Rum Montilla ou cachaça e faziam a “iniciação alcoólica” com “cuba libre” ou batida de frutas.
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E eu lá, sem que ninguém soubesse, de olho comprido. Platonicamente apaixonada. E ele nem me enxergava...
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Certo dia, durante um picnic na casa de uma das meninas da turma, cujo quintal mais parecia um sítio, observando de longe percebi que, decididamente, as meninas da turma não eram a praia dele. Ele era estudioso demais, delicado demais, arrumadinho demais... Desapaixonei.
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Encontrei-o depois de uns trinta anos, homem maduro, sério e... Assumido!
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Demos grandes risadas lembrando e matando a saudade da nossa época.
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Finalmente entendi que ele sempre estivera fora do armário. Só eu não enxergava.
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Cest la vie!
29/05/2011

domingo, 3 de junho de 2012

Pititinga: Quem te viu quem te vê...

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Conheci a praia de Pititinga, no litoral Norte do Rio grande do Norte, no princípio dos anos 1980. Naquela época existia uma enseada com coqueiral exuberante e uma beleza aonde a paz e a tranqüilidade pairavam no ar.
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Fui para a casa do meu cunhado. Que ficava de defronte a “praça” do vilarejo e tinha um quintal de uns 50 metros, com coqueiral que ia até a beira da praia.
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Naquele tempo, ficávamos esperando os barcos de pescadores chegarem e escolhíamos o que comprar. Ali, fresquinho! Recém pescados.  Havia fartura de camarões, lagostas e peixes.
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Quando na maré baixa, a beira mar se tornava um “tapete” de massunim –  aqueles crustáceos que parecem búzios pequenos -, e todos, meninos e adultos se juntavam para a “pescaria”, em pouco tempo as latas grandes de querosene estavam cheias e o almoço garantido.
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Com o tempo a natureza se encarregou de reassumir o seu lugar – de acordo com os nativos o mar está voltando ao lugar de há 60, 70 anos atrás –. Foi derrubando coqueiro por coqueiro e poucas são as casas que restaram à beira-mar, uma delas, a que eu costumo ir, e que hoje pertence ao meu irmão, está inclinada em direção ao mar, como se desafiasse Netuno para uma briga de vida ou morte. Ele, meu irmão, com hordas de convidados, todos de copo em punho e Netuno, coitado, apenas com aquele tridente enferrujado.
30/01/2011






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