terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

CARTOLA NORDESTINA

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Ingredientes 
2 bananas pratas maduras
1 colher de sobremesa de manteiga
2 fatias grossas de queijo de manteiga ou coalho ( sertão )
1 xícara de açúcar cristal
2 colheres de sopa de canela.

Modo de Fazer
Frite as bananas inteiras na manteiga, até que fiquem bem douradas.
Coloque-as no prato em que vai servir.
Frite o queijo, e cubra completamente as bananas.
 Misture açúcar e canela e cubra o queijo, generosamente.
Sirva imediatamente

domingo, 26 de fevereiro de 2012

A PATA DA GAZELA

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Não. Eu não estou dizendo que tenho os pés defeituosos como o da pobre Laura, personagem do romance de José de Alencar “A Pata da Gazela”, escrito em 1870, cuja história se passa no Rio antigo e gira em torno de Horácio, Leopoldo, Laura e Amélia - na época de sua publicação causou polêmica por tratar de um tema obscuro: o fetichismo.
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Horácio, rapaz jovem e sedutor, vê quando o lacaio das moças derruba um pé de um par de botinas de pelica e seda, pequeninas e mimosas e apaixona-se pela dona dos pés desconhecidos.
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Leopoldo, que estava na mesma rua, vê de relance Amélia e apaixona-se pelo seu sorriso, mesmo após um vislumbre dos pés disformes que ele pensa serem os dela.
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Eu tenho mesmo os pés pequenos como Amélia, sua prima e amiga, que para poupá-la de algum constrangimento, encomendava os sapatos na mesma loja que ela.
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Embora não seja nenhuma cinderela, a minha dificuldade em comprar calçados vem de longe. Quem já viu se calçar tamanho 33? Isso mesmo, trinta e três com todas as letras!
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Quando eu era jovem ainda disfarçava e comprava algumas peças na seção infanto-juvenil. Mas, hoje em dia – parece que todas as mulheres têm pés normais ou acima da média e só fabricam a partir do número 34 – fico eu sonhando por um par de sapatos que eu goste e que caiba nos meus pequeninos pés. Afinal qual a mulher que não tem “fetiche” por um belo par de calçados?
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Mas, os meus problemas acabaram, encontrei uma representante de calçados que me abastece com o seu mostruário de tamanho 33 e, finalmente, tirei os meus pezinhos da miséria. Pense numa Cinderela!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

PUDIM DE MANGABA

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Ingredientes
1 lata de leite condensado
1 lata de suco de mangaba concentrado
4 ovos inteiros

Calda
1 xícara de chá de mangabas inteira e lavadas
½ xícara de chá de açúcar
1 xícara de chá de água

Modo de Preparo
Bata os ingredientes do pudim no liquidificador e coloque numa forma untada com manteiga e açúcar.
Leve ao forno em banho-maria até que enfiando um palito, este saia limpo. Desenforme frio.

Calda
Coloque os ingredientes numa panela e leve ao fogo até formar uma calda.
Coloque por cima do pudim.





terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

DEPOIS DO CARNAVAL

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Cecília Meireles


Terminado o Carnaval, eis que nos encontramos com os seus melancólicos despojos: pelas ruas desertas, os pavilhões, arquibancadas e passarelas são uns tristes esqueletos de madeira; oscilam no ar farrapos de ornamentos sem sentido, magros, amarelos e encarnados, batidos pelo vento, enrodilhados em suas cordas; torres coloridas, como desmesurados brinquedos, sustentam-se de pé, intrusas, anômalas, entre as árvores e os postes. Acabou-se o artifício, desmanchou-se a mágica, volta-se à realidade.

À chamada realidade. Pois, por detrás disto que aparentamos ser, leva cada um de nós a preocupação de um desejo oculto, de uma vocação ou de um capricho que apenas o Carnaval permite que se manifestem com toda a sua força, por um ano inteiro contida.

Somos um povo muito variado e mesmo contraditório: o que para alguns parecerá defeito é, para outros, encanto. Quem diria que tantas pessoas bem comportadas, e aparentemente elegantes e finas, alimentam, durante trezentos dias do ano, o modesto sonho de serem ursos, macacos, onças, gatos e outros bichos? Quem diria que há tantas vocações para índios e escravas gregas, neste país de letrados e de liberdade?

Por outro lado, neste chamado país subdesenvolvido quem poderia imaginar que há tantos reis e imperadores, princesas das Mil e Uma Noites, soberanos fantásticos, banhados em esplendores que, se não são propriamente das minas de Golconda, resultam, afinal, mais caros: pois se as gemas verdadeiras têm valor por toda a vida, estas, de preço não desprezível, se destinam a durar somente algumas horas.

Neste país tão avançado e liberal — segundo dizem — há milhares de corações imperiais, milhares de sonhos profundamente comprimidos mas que explodem, no Carnaval, com suas anquinhas e casacas, cartolas e coroas, mantos roçagantes (espanejemos o adjetivo), cetros, luvas e outros acessórios.

Aliás, em matéria de reinados, vamos do Rei do Chumbo ao da Voz, passando pelo dos Cabritos e dos Parafusos: como se pode ver no catálogo telefônico. Temos impérios vários, príncipes, imperatrizes, princesas, em etiquetas de roupa e em rótulos de bebidas. É o nosso sonho de grandeza, a nossa compensação, a valorização que damos aos nossos próprios méritos...

Mas, agora que o Carnaval passou, que vamos fazer de tantos quilos de miçangas, de tantos olhos faraônicos, de tantas coroas superpostas, de tantas plumas, leques, sombrinhas...?
"Ved de quán poco valor
Son las cosas tras que andamos
Y corremos..."
dizia Jorge Manrique. E no século XV! E falando de coisas de verdade! Mas os homens gostam da ilusão. E já vão preparar o próximo Carnaval...

Texto extraído do livro "Quatro Vozes", Editora Record - Rio de Janeiro, 1998



















domingo, 19 de fevereiro de 2012

NOITE DOS MASCARADOS

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Noite Dos Mascarados 
Chico Buarque

Quem é você?
Adivinha se gosta de mim
Hoje os dois mascarados
Procuram os seus namorados
Perguntando assim
Quem é você?, diga logo
Que eu quero saber o seu jogo
Que eu quero morrer no seu bloco
Que eu quero me arder no seu fogo
Eu sou seresteiro, poeta e cantor
O meu tempo inteiro só zombo do amor
Eu tenho um pandeiro
Só quero um violão
Eu nado em dinheiro
Não tenho um tostão
Fui porta-estandarte, não sei mais dançar
Eu, modéstia à parte, nasci para sambar
Eu sou tão menina
Meu tempo passou
Eu sou Colombina
Eu sou Pierrot
Mas é Carnaval, não me diga mais quem é você
Amanhã tudo volta ao normal
Deixa a festa acabar
Deixa o barco correr
Deixa o dia raiar
Que hoje eu sou da maneira
Que você me quer
O que você pedir, eu lhe dou
Seja você quem for
Seja o que Deus quiser
Seja você quem for
Seja o que Deus quiser






quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

CARNAVAL É CARNAVAL...

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O carnaval está chegando. Você que está se preparando para cair na folia ou, simplesmente descansar, aproveite.
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Realize seus sonhos e desejos. Brinque, dance, beba – mas não dirija -, coma, namore, beije muito, e... Descanse.
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Cuidado com os excessos. Lembre-se que tudo demais é muito. Alimente-se, hidrate-se e, sobretudo, proteja-se. Porque carnaval é carnaval. E não me venha com essa história de que:

“Depois do carnaval eu vou tomar juízo,
Há muito que eu preciso me regenerar,
Largar mão da viola, procurar batente,
Preciso urgentemente,
Me estabilizar.

Mais tarde vem você,
Depois do carnaval,
Você vai compreender,
Que é muito natural...”
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Tenha um carnaval de paz e alegria, com segurança e responsabilidade.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

PAVÊ DE CASTANHA

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Ingredientes
2 xícaras de açúcar de confeiteiro
1 tablete de manteiga sem sal em temperatura ambiente
5 gemas
2 latas de creme de leite gelado sem soro
1 lata pequena de doce de leite pronto
2 xícaras de castanhas de caju  trituradas
250 g de biscoito tipo Maisena
Leite suficiente para molhar os biscoitos
Praliné de castanha, o suficiente, para decorar.

Modo de Fazer
Bata o açúcar, a manteiga e as gemas até obter uma mistura bem cremosa.
Aos poucos vá acrescentando o creme de leite, o doce de leite e as castanhas. Misture bem e reserve.
Com papel de alumino forre o fundo e as laterais de uma forma de fundo falso com 25 cm de diâmetro. Reserve.
Umedeça os biscoitos no leite com cuidado para que não quebrem ou desmanchem.
Faça uma camada de creme e, sobre ela, uma camada de biscoitos.
Repita a operação até que sejam utilizados todos os ingredientes, finalizando com o creme.
Cubra toda a torta com o papel alumínio ou filme plástico (deixe-o bem esticado).
Leve à geladeira até o dia seguinte.
Desenforme numa travessa e decore com o praliné de castanhas.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

QUINDIM


Ingredientes
3 xícaras  de chá de coco fresco ralado
12 gemas peneiradas
6 claras em neve
2 xícaras de açúcar
½ xícara de chá de manteiga
1 colher de chá  de baunilha

Modo de Fazer
Misture o coco ralado com as gemas, as claras em neve, o açúcar, a manteiga e a baunilha.
Reserve por no mínimo seis horas ou, se preferir, de um dia para o outro, na geladeira.
Unte as forminhas com manteiga e em seguida passe açúcar nos lados e no fundo.
Coloque o doce em cada forminha até dois terços de sua altura.
Deixe descansar por meia hora.
Leve ao forno quente em banho-maria durante uma hora ou até o quindim começar a se desprender da beirada da forma.
Aumente a chama do forno para que dourem na parte de cima.
Desenforme morno e leve à geladeira.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

BOLO DE ROLO DE PERNAMBUCO

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Ingredientes 
Massa
2 ½ xícara de manteiga em temperatura ambiente
2 ¾  xícara de chá de açúcar
4 xícaras de farinha de trigo
8 gemas passadas pela peneira (sem a película)
8 claras batidas em neve

Recheio
500g de goiabada
1 xícara de água

Montagem
3 Formas retangulares medindo 28 x 48cm untada com margarina e polvilhada com farinha de trigo
Açúcar o suficiente para polvilhar

Modo de Fazer
Massa
Bata na batedeira a manteiga com o açúcar até formar um creme. Coloque as gemas e continue batendo até ficar cremoso.
Junte a farinha de trigo, aos poucos, e por último às claras em neve, delicadamente.

Recheio
Corte a goiabada em pedaços e leve ao fogo com a água e deixe amolecer. Fica como uma geléia mole.

Montagem
Numa forma retangular (28x42 cm) untada e polvilhada coloque o equivalente a mais ou menos 1 xícara da massa, espalhando bem fina por todo o fundo da forma.
Leve ao forno pré-aquecido, um de cada vez, pelo tempo suficiente para que ele asse, mas não fique corado, cerca de 5 minutos, faça o teste com o dedo se ele estiver firme retire do forno.
Vire o bolo sobre um pano de prato úmido polvilhado com açúcar de confeiteiro, passe uma camada bem fina da goiabada e enrole antes que a massa esfrie.
Asse o segundo bolo passe o recheio e enrole com o primeiro bolo, faça o mesmo procedimento com toda massa. Dá mais ou menos 5 bolos.
Por último polvilhe com açúcar.
Depois de pronto enrole em papel manteiga.
Pode congelar em vasilha bem fechada por 3 meses
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