domingo, 5 de julho de 2020

Lucinha, 26 anos...

"Não me basta ser: eu quero o transbordar de tudo, o desassombro que toda margem desconhece.
Não me basta morar: quero ser habitado por quem ao destino desobedece. 
Não me basta viver: quero a vida como febre, o amor como lume e água. 
No final, saberás: o que se ama não regressa. 
O que se vive não começa. 
E o sonho nunca tem pressa”
 Mia Couto

As perdas das nossas vidas nos ensinam o valor do tempo. Pela palavra não dita. Pela compreensão não exercida. Pelo gesto de carinho adiado. Pelo convite abandonado sem resposta.

Mas o tempo - senhor da razão - quando deixa de ser exercício do desperdício e começa a se transformar num bem maior, nos ensina a arte da boa e sadia convivência. Nos ensina a conviver com a saudade e preencher as ausências com as lembranças do amor dado e recebido, que continua intenso e infindo vida afora.

Hoje, dia em que você faz 26 anos, lhe digo filha minha, que a vida - por respeito - requer licença.

Tenha menos medo e mais esperança.

Ame mais.

Sonhe com os pés na realidade e tente ultrapassar os reverses da vida com força e coragem.

Aprenda a ouvir com o coração e com humildade, respeitando as opiniões contrárias.

Valorize o que é belo na sua singeleza, ouça o que faz algum sentido, respeite a sua vida.

Valorize o seu dia, enxergue em você as qualidades que você possui, e assim descobrirá o quanto você é amada e especial.

Com todo o meu amor.

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