Finalmente, 16 anos depois, eu estava de volta a minha terra.
E, desta
vez, para ficar!
Embora tenha participado de todos os Natais da
nossa família durante o período que morei fora, aquele ano seria diferente, a
nossa festa seria na minha casa.
Pense numa felicidade!
Sou festeira por natureza, sempre adorei casa cheia. E, mesmo a minha casa ainda estando em final de construção, não seria empecilho para a realização da primeira reunião da CARVALHADA, afinal a edícula estava pronta e lá iria ser realizada a festança.
Sou festeira por natureza, sempre adorei casa cheia. E, mesmo a minha casa ainda estando em final de construção, não seria empecilho para a realização da primeira reunião da CARVALHADA, afinal a edícula estava pronta e lá iria ser realizada a festança.
Na casa dos meus pais, sempre fizemos o Natal
participativo. Elaborávamos um cardápio e cada filho levava um prato e a sua
bebida. Nada mais democrático. Era só festejar. Mas, dessa vez seria diferente,
não que eu fosse bancar tudo sozinha. Muito pelo contrário. Fomos eu e minhas
irmãs às compras e fizemos a nossa ceia, dos petiscos as sobremesas, tudo
dividido irmãmente; dos custos ao trabalho.
Mas, estava faltando uma árvore natalina e eu,
sempre com a imaginação a mil, olhei em volta e vi que no terreno da frente
haviam feito uma queimada, estava cheio de plantas secas. Não me fiz de
rogada, pulei o muro do terreno com um facão na mão e cortei um galho grande de
uns dois metros de altura. Fixei-o num vaso, enfeitei com bolas e luzes, tudo
bem rústico. Nunca vi coisa mais linda e singela... Agora tínhamos onde colocar
os nossos presentes.
Naquele tempo, ainda tínhamos papai, que era uma
festa personificada. E o nosso Natal terminou com o dia amanhecendo.
Pense numa mulher feliz!
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