“Filhos
são presentes raros. De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças acerca de
suas ações”. Artur da Távora
Sou uma
mulher privilegiada.
Recebi
na maturidade um presente raro, o meu filho Eduardo, a quem carinhosamente
chamamos de Dudu.
Fui mãe
na juventude e mãe na plena idade, embora já não ousasse sonhar, a gravidez na
maturidade veio coroar a realização de um sonho - sonhado e desejado -, de
repente, aos 43 anos, recebo a dádiva de ser mãe de um filho.
Com ele,
e por ele, me senti novamente cheia de vida. Carecia da força, coragem, saúde
e, sobretudo, do que restava de juventude para me descobrir mudando a cada dia,
num reviver aprendido.
Hoje
ele faz 19 anos.
A esse filho querido, com o meu amor, tento ensinar sobre a vida. Enquanto
que com ele, aprendo todos os dias o que é a vida.
Falo
sobre liberdade e responsabilidade, sonhos e realizações. Porque na vida, cada
passo dado, cada decisão tomada é que construímos o nosso futuro e o nosso
passado.
Porque
liberdade, filho meu, é tão livre que não podemos nos deter a uma definição da
palavra. Liberdade é a conquista, pelo nosso próprio esforço, daquilo que
desejamos em sendo livres, para agir e pensar, conforme as nossas convicções.
Dou-lhe a liberdade com a responsabilidade
de distinguir e decidir entre o certo e o errado.
Ensino-o a ser bom e fazer o
bem.
Amar e respeitar.
E, a
despeito de todos os obstáculos da vida, é necessário sonhar e lutar pelo que
se quer e acredita.
Com
todo meu amor.
Emocionante,amiga. E como ele está lindo! Sempre foi, né? Um beijo grande em vc e outro nele.
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