“Levai-me aonde quiserdes! – aprendi com as primaveras a deixar-me cortar e a voltar sempre inteira”.
Cecília
Meireles
Enquanto
há vida, a finitude é uma coisa lógica.
Tudo
acaba.
Quando a primavera se instala a vida se renova e tudo se transforma.
Quanto
a vida, tudo que existe é de uma precisão absoluta: o instante de nascer, o
instante de morrer, e um instante de viver aquilo que pode valer por uma vida
inteira.
Assim
como a primavera a cada estação, a vida me transformou a cada dia.
Hoje
sou o fruto maduro da vida que semeie a cada batalha vencida, a cada decepção
vivida, a cada amizade cativada, a cada vitória conquistada.
Aprendi
a me cuidar.
Aprendi
a ser só, embora rodeada de poucos e bons amigos, afinal somos a medida certa
de quem nos aceita e respeita.
Continuo
a acreditar no amor, nas pessoas e na vida. Continuo a lutar por aquilo que
acredito. Ainda erro ou escolho erradamente. Ainda tenho muito a evoluir.
Depois...
Tudo
acaba.
“Sou
uma céptica que crê em tudo, uma desiludida cheia de ilusões, uma revoltada que
aceita, sorridente, todo o mal da vida, uma indiferente a transbordar de
ternura. Grave e metódica até à mania, atenta a todas as subtilezas dum
raciocínio claro e lúcido, não deixo, no entanto, de ser uma espécie de D.
Quixote fêmea a combater moinhos de vento, quimérica e fantástica, sempre
enganada e sempre a pedir novas mentiras à vida, num dar de mim própria que não
acaba, que não desfalece, que não cansa”
Florbela
Espanca
Sempre uma inspiração. Que amiga especial você é, minha Flor 🌷♥️
ResponderExcluirQue lindo. 😍
ResponderExcluirMercinha você é lindamente vista a cada palavra, todas te descrevem, com o amor e o bem viver que carregas em ti. Sou previlegiada por me sentir um desses poucos.
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