quinta-feira, 29 de agosto de 2019

MILENA, 40 ANOS.

“Na barriga da mãe, não se tece apenas um corpo, fabrica-se a alma...”
Mia Couto

Uma mulher admirável.

Foi em quem se transformou aquela menininha ruiva e de olhos verdes, que há exatos 40 anos nascia, às 10 horas de uma manhã de sol, em Natal.

Com ela descobri o verdadeiro amor.

Com ela descobri que ser mãe é, acima de tudo, não esperar recompensa, é ter a coragem de amar e amar. Fazendo-se forte diante desse amor e de tudo que ele teve e terá que viver para compreender e enfrentar. É saber esperar para que, vivendo, o tempo traga a experiência para aguentar a dor de ver os sofrimentos e, também, as alegrias necessárias para a descoberta dos próprios caminhos.

Com ela descobri que os filhos não nos pertence. Pertencem ao mundo. E desse amor sem aprisionamento hoje, serena, sorrio feliz da filha que ao mundo entreguei.

Hoje tenho diante de mim uma mulher forte, decidida e justa.

Tenho a mulher que soube como ir em buscas dos seus ideais e dos seus sonhos e, definitivamente, conquista-los e realiza-los.

Tenho a mãe de Tomás e Nina.

Tenho a mulher e companheira de Walter.

Tenho a irmã de Lucinha, Dudu e Tiago.

E, finalmente, tenho a minha filha que amo incondicionalmente e a quem respeito e admiro, pela pessoa que é e pelo que de bom o mundo a transformou.

Que nunca nos falte a união, a cumplicidade e a verdade.

Que nunca nos falte a alegria do compartilhado, da amizade e da solidariedade.

Que nunca nos falte a fé e a esperança.

Que nunca nos falte o amor.

Com todo o meu amor.

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