“Na barriga da mãe, não se tece apenas um
corpo, fabrica-se a alma...”
Mia Couto
Uma mulher admirável.
Foi em quem se transformou aquela menininha ruiva e de olhos verdes, que há exatos 40 anos nascia, às 10
horas de uma manhã de sol, em Natal.
Com ela descobri o verdadeiro
amor.
Com ela descobri que ser mãe é,
acima de tudo, não esperar recompensa, é ter a coragem de amar e amar.
Fazendo-se forte diante desse amor e de tudo que ele teve e terá que viver para
compreender e enfrentar. É saber esperar para que, vivendo, o tempo traga a
experiência para aguentar a dor de ver os sofrimentos e, também, as alegrias
necessárias para a descoberta dos próprios caminhos.
Com ela descobri que os filhos não
nos pertence. Pertencem ao mundo. E desse amor sem aprisionamento hoje, serena,
sorrio feliz da filha que ao mundo entreguei.
Hoje tenho diante de mim uma
mulher forte, decidida e justa.
Tenho a mulher que soube como
ir em buscas dos seus ideais e dos seus sonhos e, definitivamente,
conquista-los e realiza-los.
Tenho a mãe de Tomás e Nina.
Tenho a mulher e companheira de
Walter.
Tenho a irmã de Lucinha, Dudu e
Tiago.
E, finalmente, tenho a minha
filha que amo incondicionalmente e a quem respeito e admiro, pela pessoa que é
e pelo que de bom o mundo a transformou.
Que nunca nos falte a união, a
cumplicidade e a verdade.
Que nunca nos falte a alegria
do compartilhado, da amizade e da solidariedade.
Que nunca nos falte a fé e a
esperança.
Que nunca nos falte o amor.
Com todo o meu amor.
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