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Fui para a casa do meu cunhado. Que ficava de defronte a “praça” do vilarejo e tinha um quintal de uns 50 metros, com coqueiral que ia até a beira da praia.
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Naquele tempo, ficávamos esperando os barcos de pescadores chegarem e escolhíamos o que comprar. Ali, fresquinho! Recém pescados. Havia fartura de camarões, lagostas e peixes.
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Quando na maré baixa, a beira mar se tornava um “tapete” de massunim – aqueles crustáceos que parecem búzios pequenos -, e todos, meninos e adultos se juntavam para a “pescaria”, em pouco tempo as latas grandes de querosene estavam cheias e o almoço garantido.
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Com o tempo a natureza se encarregou de reassumir o seu lugar – de acordo com os nativos o mar está voltando ao lugar de há 60, 70 anos atrás –. Foi derrubando coqueiro por coqueiro e poucas são as casas que restaram à beira-mar, uma delas, a que eu costumo ir, e que hoje pertence ao meu irmão, está inclinada em direção ao mar, como se desafiasse Netuno para uma briga de vida ou morte. Ele, meu irmão, com hordas de convidados, todos de copo em punho e Netuno, coitado, apenas com aquele tridente enferrujado.
30/01/2011
Oi Mércia!
ResponderExcluirTambém conheci Pititinga neste período, alugávamos uma casinha por lá e passeamos muito naquela pracinha. Também passei lá um dos meus melhores carnavais em um clube que ficava quase na beira da praia. Faz tempo que não vou lá. Se onde ficávamos para tomar banho perto deste clube a água já batia lá com força imagine agora.
Beijinhos e uma linda semana!