Léo e Mércia
Meu
Léo aos 6.3
Hoje 21 de maio, o Céu
está em festa. É o seu aniversário!
É uma festa diferente,
Divina, junto ao seu pai e ao seu filho. Pois você foi um homem bom, amigo e
justo. Um homem de Deus e a Ele temente.
Hoje, reafirmo o meu amor
e, em resposta a Crônica que eu não deixei, à época você publicar, “Quero dizer porque te amo”.
Continuo lhe amando
Leozinho, porque o nosso amor maduro vai além do tempo e não existe ausência
porque você faz parte da minha essência. Você continua e sempre continuará
comigo. Continua o meu companheiro, meu amigo e o meu amor. Continuo sonhado os
seus sonhos - nossos sonhos - rindo feliz com as nossas lembranças. E essas,
nada nem ninguém as tirará de nós, serão para todo o nosso sempre.
Amo você, feliz
aniversário!
Quero
dizer porque te amo
Leonardo
Sodré
Havíamos conversado muito
naquela noite de domingo. Eu estava ávido pela sua presença, desejando ver o
seu rosto, sentir o seu cheiro, pegar em suas mãos... Queria senti-la, abraçá-la
e partilhar com ela nossas saudades e os bons momentos que vivemos durante
alguns poucos anos. É verdade que já não éramos mais os mesmos. Muitos
problemas tinham acontecido. Muitos males rondaram nossa relação e confesso já
ter começado a perder a esperança de uma reconciliação. Mas, enquanto sobravam
insatisfações de ambos os lados, o misterioso amor não cessava de apalpar
nossos corações e de, certeiramente, colocar dúvidas na tez de nossa realidade.
O infinito amor agia.
Despedimo-nos com um abraço
de paixão e com compromissos firmados em torno de um futuro melhor. ‘Meu Deus!
Exultei. Ajude-me a ser como prometi, não deixe que eu não seja o que eu não
quero ser’, roguei. De imediato pareceu-me ver a figura de Paulo de Tarso
ensinando: “Eu não faço o bem que quero, mas o mal que eu não quereria”. Roguei
novamente. ‘Meu Deus, me livre do mal, do desamor, não deixe que eu a
decepcione nunca mais’. Eu acho que ele me ouviu.
Chego ao quarto e vou ver
um filme pensando no meu amor. De pronto uma cena onde um rapaz diz a namorada:
“Quero dizer porque te amo”. Ora, pensei, jamais disse ao meu amor porque a
amava. Mas eu quero dizer. Não basta o olhar? Não. Não bastam as atitudes? Acho
que não. Não basta apenas dizer: eu te amo? Para mim não, me obriguei.
O que eu queria dizer a
ela neste momento é que não importa os cinco minutos os 50 anos que possamos
estar olhando um para o outro. Quero dizer a ela que a amo porque sem ela eu
não conheceria o amor. Que tenho sua imagem no meu coração dia após dia, que
não me importaria em morrer tendo apenas como legado essa mesma imagem. Quero
dizer a ela que a amo porque encaro o tempo das nossas presenças do jeito que
ela me amou. E que precisamos apenas de um pouco de tempo. É tudo o que
precisamos.
Quero dizer porque te amo
porque vejo sua ‘fotografia’ espalhada em tudo o que toco. No chão que ando, na
mesa, em todo canto. Sua presença é tão importante que o seu sentir é o meu
sentir e magicamente estamos tão próximos que as distâncias se encurtam. Quero
dizer porque te amo! Sim, quero dizer! Gritar e espalhar as razões do meu amor.
Da sua constante presença, do seu olhar, enfim dessa simbiose cósmica que nos
une, apesar de termos enfrentado tantos problemas.
Quero dizer porque te amo
de tantas formas e de tantas maneiras que sinto falta de não ser poeta e de
poder dizer poeticamente ou justificar que o meu coração lhe pertence e que
minha vida é totalmente sua. Por isso te amo. Pertenço-te.
LeoSodré
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